Perdidamente
Saulo Laranjeira
Ser poeta é ser mais alto
É ser maior dos que os homens
Morder como quem beija
Rei no reino de aquém
E de além dor
É ter de mil desejos o esplendor
E não saber se quer que se deseja
É ter cá dentro o astro que flameja
É ter garras e asas de condor
É ter fome
É ter sede de infinito
Por elmo
As manhãs de ouro e de cetim
É condensar o mundo num só grito
E é amar-te assim perdidamente
É seres alma e sangue
E vida em mim
E dizê-lo cantando a toda gente
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