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Querências

Silvio Genro

Te quero querência
Apesar de tua amarga e agonizante agricultura
Com suas feridas abertas em tuas desérticas planuras
Levas largas de latifúndios e loucuras

Te quero querência
Apesar do teu caduco caudilhismo de bravatas
Tantos sem terra em meio a tanta terra farta
Contrastes tristes de abundância e abandono

Te quero querência
Apesar da prepotência dos teus painéis de coca-cola
Anunciando impunemente campo a fora
Que esta terra finalmente já tem dono

Te quero querência
Mesmo que te amar implique em sofrer
Te quero por saber o quanto é doce te encontrar
Te quero por sentir o quanto dói te perder

Te quero querência
Apesar de teus bois no pasto e teus rastros de amargura
Das agruras e burrices de tuas monoculturas
Fronteiras frágeis entre a fome e a fartura

Te quero querência
Apesar de tuas matas mutiladas, quase mortas
Sangas sem vida seguindo suas rotas tortas
Nessa sina suicida de tuas idas sem volta

Te quero querência
Apesar da conivência com teus filhos feitos párias
Da inconsciência sem limite de tuas elites agrárias
Espaço escasso entre a razão e a revolta

Te quero querência
Mesmo que te amar implique em sofrer
Te quero por saber o quanto é doce te encontrar
Te quero por sentir o quanto dói te perder

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