Inicia sesión para activar tu suscripción y eliminar los anuncios

Iniciar sesión

Mãe do Batistinha

Sulino e Marrueiro

Tempo que eu fui boiadeiro
Viajando certo dia
Eu cheguei no Porto Quinze
Pra fazer a travessia
Na beira do pantanal
Onde uma cruz existia
Vi uma velha rezando
De luto triste chorando
Que até me compadecia

Vendo aquela triste cena
Meu coração comoveu
Relembrei certas passagens
Que comigo aconteceu
Pra consolar a velhinha
E saber o que se deu
Perto dela ajoelhei
E o motivo perguntei
Ela então me respondeu

Sou a mãe do Batistinha
Que neste lugar morreu
Fui eu quem guiou teus passos
Desde a hora que nasceu
Ele ainda era criança
Quando seu pai faleceu
Pra ganhar o nosso pão
Batistinha era peão
Profissão que ele escolheu

Este pantanal traiçoeiro
O seu corpo sepultou
Ele vinha atrás de um boi
Que por esta banda arribou
Só sinto não ter uma campa
Pra mim plantar uma flor
Pra crescer como lembrança
Pra esta alma que descansa
Na paz de Nosso Senhor

Do Batistinha me resta
Só duas recordação
É o berrante com o seu nome
E o seu cachorro Gavião
Que quando vê uma boiada
Levanta pó no estradão
Fica triste acabrunhado
Parece que o seu uivado
É triste reclamação

Esta cruz é minha vida
Não posso me separar
É um berço de saudade
Aonde venho rezar
Quando escuto um berrante
Um boiadeiro gritar
Eu choro filho querido
Que foi desaparecido
Para nunca mais voltar

Agregar a la playlist Tamaño Cifrado Imprimir Corregir Enviar la traducción
Compuesta por: Marrueiro / Pedro Lopes Oliveira / Sulino. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.

Comentários

Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

0 / 500

Faça parte  dessa comunidade 

Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Sulino e Marrueiro e vá além da letra da música.

Conheça o Letras Academy

Enviar para a central de dúvidas?

Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

Fixe este conteúdo com a aula:

0 / 500

Posts relacionados Ver más en el blog


Opções de seleção