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Lisboa À Noite

Tony de Matos

Lisboa adormeceu, já se acenderam
Mil velas nos altares das colinas
Guitarras pouco a pouco emudeceram
Cerraram-se as janelas pequeninas

Lisboa dorme um sono repousado
Nos braços voluptuosos do seu Tejo
Cobriu-a a colcha azul do céu estrelado
E a brisa veio, a medo, dar-lhe um beijo

Lisboa
Andou de lado em lado
Foi ver uma toirada
Depois bailou, bebeu
Lisboa
Ouviu cantar o fado
Rompia a madrugada
Quando ela adormeceu

Lisboa não parou a noite inteira
Boémia, estouvanada, mas bairrista
Foi à sardinha assada lá na Feira
E à segunda sessão duma revista

Dali pró Bairro Alto enfim galgou
No céu a Lua cheia refulgia
Ouviu cantar a Amália e então sonhou
Que era a saudade aquela voz que ouvia

Lisboa
Andou de lado em lado
Foi ver uma toirada
Depois bailou, bebeu
Lisboa
Ouviu cantar o fado
Rompia a madrugada
Quando ela adormeceu

Escrita por: Carlos Dias / Fernando Santos. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.
Enviada por Francisco. Revisiones por 3 personas. ¿Viste algún error? Envíanos una revisión.

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