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Outro Lado

Phedilson

Quando me ouves num som, imaginas um gajo sério?
Ou pintas um gajo arrogante ou com grandes mistérios?
Me imaginas claro ou escuro, altura alta, média ou baixa?
Underground ou mainstream? Em qual desses 2 me encaixas?

Não me rebaixo a rótulos, nem módulos, padrões criados
Por quem vive a vida de outros, seres estereotipados
Moldados, sonhos castrados, mudados pelo mercado
Que vende e compra dados dados por quem antes foi comprado

Focado no que acho mais sério, então que a oposição venha, venha
Por não falar de swagg não quer dizer que não tenha, tenha
Apenas não dou relevância a coisas fúteis como roupas
Mas só nos sons, quem me conhece sabe que amo roupas

Na verdade já sou pai, mas sou amante da Marvel
Não largo desenhos animados, man um gajo não parvo eu
Sou panco dos Simpson, shout out ao mó nigga Bart
Shout out ao grande homem Homer e os niggas do bar

Futebol e capoeira man, não sei o quê que mais me atrai
No terceiro álbum do Wawuti sou panco do olhar de Zai
Meu Kuduro preferido é De faia dos Turbantu
Que fique claro no Pro Evolucion Soccer sou mais mau que tu

Alguns me acham bué revu, mas curto sons do Coréon Du
Decepcionados ficam alguns quando descobrem que sou um
Rapaz comum, com 1 milhão de erros e falhas
Isso é só um coche do Phedilson que não conheces, mas falas

Calas quando faço o certo, gargalhas quando cometo erros
Atrapalhas quando dás conselhos, porque não o fazes com amor
Tu galas que eu não sou mais velho, também galas que não sou fedelho
E na mala carrego erros, que me perdoe o Senhor

Chamas novinho porque não sabes o que se passa nessa cabeça
Não fales do que não sabes, tu não conheces a peça
Meça a consequência das palavras, pois não voltam
Esqueça a quantidade de palavras, ações é que contam

Me acho puto demais, pra o respeito que alguns me dão
E outras vezes fútil demais pra tanta consideração
E considero a ação daqueles que por amor me dizem
Que estou errado e nunca esperam que os meus erros me pisem
I got luv for my niggas, yes I cry for my niggas
Não sou gangsta, nem de brigas, nunca fui um street nigga
Abaixo do Olimpo, bolo e leite, mas se tocas no Vadinho
Verás que na verdade um gajo não é assim tão betinho

Certinho aos olhos de alguns, mas não me acho assim tanto
Malaique aos olhos de outros e eu pausado num canto
Não fico triste por não agradar a gregos e a troianos
Fico triste por desagradar a Deus com os meus actos

Também sofro com a ausência de coisas que pareço ter
Os olhos nem sempre estão secos, mas sei que preciso crescer
Sou o pior dos pecadores, às vezes prometo e não cumpro
Vivo tentando ser melhor, mas não passo de um ser injusto

Às vezes lúdico demais, mas tenho em mente as prioridades
Não sou púdico demais, também penso em futilidades
Cenas próprias da idade, mas o ego tá controlado
Já lá vai quase uma década, com os mesmos niggas ao lado

Alguns amigos surgem e outros bazam a vida tem dessas
Saudades dos tempos que não vivia tudo às pressas
Vivo emoções por metades, dividido entre os deveres
São apenas 23, mas sinto o peso da idade crescer

Por vezes lívido, tímido, rígido e apreensivo
Sou sensível e inconstante, quase sempre indeciso
Tentando criar artifícios, pra não deixar que se apague
O sorriso de quem amo, isso não há dinheiro que pague

Não há coração que não sangre se eu falar do 16 de Janeiro
1993, ano cinzento
Às vezes choro por isso, mas a vida tem dessas cenas
E hoje nem vou contar a história, man não quero que tenham pena

Já quis mudar o mundo, mas já me encontrei no fundo
Vi amigos como Judas, também já rasguei rascunhos
Reescrevi histórias, mas voltei a errar no fim de tudo
E algumas vezes como consolo, uso a intenção como escudo

Do tipo toda a gente erra ninguém é perfeito
A frase que se tornou clichê pra justificar defeitos
Quero eternizar momentos vividos com o meu rebento
Orgulhar à quem me ama e à quem me tem como exemplo

Exaltar a Deus sempre, o bem que faço não é meu
O amor que trago no peito não foi o rap quem me deu
Comprometido com a poesia, não sigo tanto as tendências
E quanto às ausências em shows, é resultado da presença

Que tenho de atribuir a coisas com maior relevância
Distância que não me faz perder por falta de comparência
E isso não espero que entendas aceite só por respeito
Descubro prazer na jornada a cada novo conceito

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