
Terminal
Banzé
Não há misericórdia nos peitos moles
Que se oferecem contra sua vontade
As mãos que buscam o sexo, afoitas
Não tem mais tempo pra piedade
Não há solidariedade nos beijos puídos
Arrancados dos rancores esquecidos
Não há compaixão no início da chacina
E pouca vida quando o filme termina
Ela se inclina em minha direção
Eu abençôo a devassidão
Com a extensão da minha hipocrisia
Ela se inclina em minha direção
Eu me entrego à sua perdição
Com a polução da minha ironia
Eu não idolatro mais a beleza
Envolta em tanta promiscuidade
Refiz as juras de amor eterno -
Menosprezando a liberdade
Cantei as musas subestimadas -
Fingindo um gesto de caridade
Insinuei-me por entre as virtudes
E violei sem medo a sua castidade
Ela se inclina em minha direção
Eu abençôo a devassidão
Com a extensão da minha hipocrisia
Ela se inclina em minha direção
Eu me entrego à sua perdição
Com a polução da minha ironia



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