Inicia sesión para activar tu suscripción y eliminar los anuncios

Iniciar sesión
visualizaciones de letras 8

Um Fado a Marceneiro

Fernando Farinha

Á solta e desvairada
A morte, certo dia
Entrou no velho pátio
E ali, quase em segredo

Num golpe traiçoeiro
De raiva e cobardia
Maldosa nos levou
Pra sempre o Ti Alfredo

Ao chorar das Guitarras
Cubo se fosse um hino
Juntou-se a voz do povo
De Portugal inteiro

Tinha morrido o Rei
Fadista Genuíno
O Mais de todos nós
O Grande Marceneiro

Sua garganta rouca
Tinha o condão o bem
Que nos dava algo a sério
Sem ais sem fantasia

Se o Fado para ser Fado
Algum segredo tem
Então esse segredo
Só ele o conhecia

Sempre que a noite chega
Eu julgo ainda vê-lo
Fazendo a sua ronda
Pelos retiros de Fado

De boné ou mostrando
O seu farto cabelo
E o seu lenço Varino
Ao pescoço ajustado

Recordo as suas birras
E em grande cavaqueira
Seus gritos graciosos
Se bem disposto estava

E oiço até o seu riso
No Cacau da Ribeira
Onde já de madrugada
Sua ronda findava

De Alfredo Marceneiro
Eu guardo um disco antigo
E um retrato dos dois
Sobre um fundo bairrista

De Alfredo Marceneiro
Eu guardo um disco antigo
E um retrato dos dois
Sobre um fundo bairrista

Um Fado ao Desafio
Que ele cantou comigo
E uma eterna saudade
Desse enorme Fadista

Um Fado ao Desafio
Que ele cantou comigo
E uma eterna saudade
Desse enorme Fadista

Agregar a la playlist Tamaño Cifrado Imprimir Corregir Enviar la traducción

Comentários

Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

0 / 500

Faça parte  dessa comunidade 

Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Fernando Farinha e vá além da letra da música.

Conheça o Letras Academy

Enviar para a central de dúvidas?

Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

Fixe este conteúdo com a aula:

0 / 500

Posts relacionados Ver más en el blog


Opções de seleção