Filho do Pecado

Hijo del Pecado

Filho do Pecado

Una mariposa blanca posó en mi hombro y bajé
Uma borboleta branca posou em meu ombro e eu arriei
Una bala de cañón me golpeó directamente y ni siquiera me di cuenta
Uma bala de canhão me acertou em cheio e eu nem notei
Me deambula por las calles con el corazón roto, pero la pose es el rey
Vago pelas ruas com o coração quebrado, mas a pose é de rei

¿Y si es así, de repente, el mundo estaba cambiando?
E se assim, de repente, fosse o mundo mudando?
Y en presencia de los ausentes, ¿estábamos soñando?
E na presença do ausente, nós andássemos sonhando?
Y si esta locura creciente no causó asombro
E se essa loucura crescente não causasse espanto
¿Y hacer que tanta gente se ría de sus propias lágrimas normales?
E tornasse normal tanta gente rindo do seu próprio pranto?

Volví, asombrada de una realidad viscosa donde soñé
Voltei, sobressaltado de uma realidade viscosa onde sonhei
Para ser más para la proza que para el poema que había maldecido
Estar mais pela proza que pelo poema que eu havia amaldiçoado
El peso de la familia, frágil, tembloroso y asombroso que llevaba
O peso da família, frágil, trôpego e cambaleante eu carreguei
Con el rostro sin lavar y noble, propio de un hijo de pecado
Com a cara deslavada e nobre, própria a um filho do pecado

Y si en falta de amor decente nos atrapamos cantando
E se em falta do amor decente nos pegássemos cantando
¿Una canción tan enferma que sigue gritando?
Uma canção tão doente que até calada continua gritando?
¿Qué pasa si leemos fríamente lo que escribo rimando
E se lêssemos friamente o que eu escrevo rimando
Podríamos contener lentamente lo que hay en nosotros, delirando
Poderíamos conter lentamente o que está em nós, delirando