Inicia sesión para activar tu suscripción y eliminar los anuncios

Iniciar sesión
visualizaciones de letras 52

Funeral da Coxilha

Luiz Marenco

Repousa o corpo tranquilo
No funeral da coxilha
Terra bordada em flechilha
É o catre de quem retorna
A tarde em comprida forma
Das guanxumas e alecrins
Não há tristezas nem fins
Na morte que o campo adorna

Não há tristeza no pio
Da perdiz ciscando a vida
Não há fim quando a partida
Vai se tornando chegada
Quem foi de campo e de estrada
Não quer melhor companhia
Que o largo das sesmarias
Ao luxo de uma invernada

Morreu num final de tarde
Entre pasto rebrotado
Quando uma ponta de gado
Buscava a paz de algum capão
A noite acende um clarão
Prendendo velas miúdas
Em dois olhos de coruja
No castiçal de um moirão

E o campo todo recebe
Corpo e alma em funeral
Se tornará cinza e sal
Fundida com terra e água
E o choro da madrugada
Que entre seus pelos entranha
Da brilho a teia da aranha
Na macega, deu pousada

Por isso que minha gente
Jamais enterra um cavalo
O campo sabe cuidá-lo
Quando pra nós tudo encerra
A natureza não erra
Ressuscita na coxilha
Nas flores da maçanilha
Graça e força sobre a terra

Agregar a la playlist Tamaño Cifrado Imprimir Corregir Enviar la traducción
Compuesta por: Luiz Marenco / Sergio Carvalho Pereira. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.
Enviada por Sabrina. Revisiones por 2 personas . ¿Viste algún error? Envíanos una revisión.

Comentários

Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

0 / 500

Faça parte  dessa comunidade 

Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Luiz Marenco e vá além da letra da música.

Conheça o Letras Academy

Enviar para a central de dúvidas?

Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

Fixe este conteúdo com a aula:

0 / 500

Posts relacionados Ver más en el blog


Opções de seleção