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O Pelo do Meu Cavalo

Luiz Marenco

O pelo do meu cavalo
É a barra anunciando o dia
E se ninguém me anuncia
Assim mesmo, eu vou cantá-lo

O pelo do meu cavalo tem a cor da trança nova
A cor da graxa que sova as cordas de couro bruto
É como a ponta do junco, queimado ao Sol veraneio
Cor da marcela do campo, do brisco do pirilampo
Olho de gato palheiro

O pelo do meu cavalo é um cerne de aroeira mansa
Labaredeando uma dança, de lume n'algum galpão
Pelo da estrela do chão, pelo da estrada do céu
Ouro do cálice bento que curvou a linha do tempo
No altar-mor de São Miguel

O pelo do meu cavalo tem raia negra nas patas
É a tatuagem que retrata sua secular existência
Nem bem havia querência e com mil patas raiadas
Bandearam as três fronteiras, empurrando mula cargueira
Nos rumos de Sorocaba

O pelo do meu cavalo é gateado, meus senhores
Dos índios, dos campeadores, dos peões, do pobrerio
Pelo da areio do rio, pelo pra lida e pra guerra
E eu, muito embora um peão pobre, monto um cavalo tão nobre
Que tem o pelo da terra

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