Inicia sesión para activar tu suscripción y eliminar los anuncios

Iniciar sesión

Por Ser Formiga e Cigarra

Luizmar Machado

Um mate jujado pra um final de tarde
Cinamomo copado, galpão e ramada
Os arreios sovados na lida de campo
Uma tropilha de mouros pra correr invernadas

Um bocal bem sovado garroneiras surradas
As rendilhas de doma sacadas de um touro
Um quatro cabeças enchido de crinas
E a maneia de trava pra lidar com meus mouros

São as coisas que eu tenho
Retratadas em meu canto
Por ser formiga e cigarra
No meu ofício de campo

(Quando formiga estendo na várzea a força do braço
Rangindo o basto cruzo meus dias
Na sinfonia que pampa grande me traz em versos
Quando cigarra conto segredos para o braço inteiro de uma guitarra
Fiel parceria de um peão posteiro)

Pelegão bem cardado e um prepararo doze
Um freio de coscorra pra entoar com a
Chilena uma cataluña caída na nuca
Pra janela do povo e o olhar das morenas

O tropel destes potros o cantar das chilenas
O rugir do minuano na invernia de agosto
Um murmúrio de sanga o rangir dos arreios
São os sons que ornamentam minha vida de posto

Na retina dos olhos guardei o meu mundo
E as coisas tenho no para meu dia a dia
E ao soltar os meus mouros num final de tarde
Tenho o largo da noite pra moldar poesias

Agregar a la playlist Tamaño Cifrado Imprimir Corregir Enviar la traducción

Comentários

Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

0 / 500

Faça parte  dessa comunidade 

Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Luizmar Machado e vá além da letra da música.

Conheça o Letras Academy

Enviar para a central de dúvidas?

Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

Fixe este conteúdo com a aula:

0 / 500

Posts relacionados Ver más en el blog


Opções de seleção