Vaqueiro do Norte
Olivino e Olivaldo
De guaiaca e chapéu de couro
Uma chibata e um velho gibão
É os trajem que usa no norte
O vaqueiro lá do sertão
Cavalgando de estrada em estrada
Levando a boiada no seu alazão
O vaqueiro descansa o gado
Lá na margem do ribeirão
Na bruaca ele traz rapadura
No alforje o bom requeijão
E enquanto o feijão com toucinho
Cozinha sozinho lá no caldeirão
Cabra-macho nascido no norte
No cangaço brigou de facão
Foi no raso da catarina
Escondia o tal lampião
Mas a polícia baiana
Acabou com a fama desse valentão
Foi nos mares antes navegados
Soou um grito na tripulação
Terra à vista hoje é a Bahia
Onde o samba é a sua tradição
Cabral descobriu o Brasil
E Deus nos uniu, somos todos irmãos
Se um dia eu voltar na Bahia
Ao chegar eu vou beijar o chão
Vou pedir pra mãe menininha
Derramar a sua bênção
E em todo o norte brasileiro
Aos seus pioneiros o rei da construção
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