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Assim Era Lampião

Poeta J Sousa

Na cidade que lampião chegasse
Comandando a sua cabroeira
Muita gente fugia na carreira
Pra não ver nem se quer a sua face
E aquele que o desfiasse
Sofreria grande decepção
De joelho pedia-lhe perdão
Com uma mão para o céu outra no peito
Por mais brabo que fosse o sujeito
Se curvava nos pés de lampião

Lampião só andava bem munido
Com bastante bala na cartucheira
E um rifle automatiza de primeira
Com o qual se sentia garantido
Um punhal afiado e bem comprido
Pendurado sob o cinturão
De capanga tinha um batalhão
Que fazia as coisas do seu jeito
Por mais brabo que fosse o sujeito
Se curvava nos pés de lampião

No momento que era respeitado
Era manso que só uma ovelha
Mas zangado igual uma abelha
Quando era por alguém provocado
Não mandava pra seu ninguém recado
Ele ia resolver a questão
A soldado tenente e capitão
Lampião enfrentava peito a peito
Por mais brabo que fosse o sujeito
Se curvava nos pés de lampião

Lampião com a sua cabroeira
Enfrentava qualquer uma guerrilha
Não fugia da rota nem da trilha
E nem era abatido na trincheira
Valentão se sumia na carreira
Quando via seu grande batalhão
Por adulto, criança e ancião
Lampião foi tratado com respeito
Por mais brabo que fosse o sujeito
Se curvava nos pés de lampião

Quando duma mocinha bela e nova
Um capanga a honra lhe tirava
Se ele fosse solteiro se casava
Mas se fosse casado ia pra cova
Lampião dava nele uma sova
Pra deixa-lo embalado num caixão
Defendendo a honra com a mão
E com a bala desfazendo o malfeito
Por mais brabo que fosse o sujeito
Se curvava nos pés de lampião

Fazendeiro bem rico quando via
Que a tropa na fazenda chegava
Para o mato corria e enterrava
Toda grana que ele possuía
Quando a tropa passava ele ia
Arrancar o seu dinheiro do chão
Não achava o buraco e então
Lamentava e chorava insatisfeito
Por mais brabo que fosse o sujeito
Se curvava nos pés de lampião

Na cidade ou dentro dos matagais
Não temia cem homens em sua frente
Mas um susto ele tinha somente
Com a sombra de alguém vindo por trás
Foi desposto foi valente e foi sagaz
E só matava se achasse precisão
Fuzilava qualquer um cidadão
Que a ele mostrasse desrespeito
Por mais brabo que fosse o sujeito
Se curvava nos pés de lampião

Só quem pôde na vida amansar
Lampião aquela fera maldita
Não foi outro foi Maria bonita
Por quem ele foi se apaixonar
Que somente o amor pode amansar
Qualquer cabra carrasco e valentão
Mas os homens valentes do sertão
Lampião os levava era de eito
Por mais brabo que fosse o sujeito
Se curvava nos pés de lampião

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