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Pedindo Para Pedir

Poeta J Sousa

Certo dia um mendigo
Magro alto e careca
Chego batendo na porta
Da minha prima Rebeca
Assim que ele chegou
Bateu na porta e gritou
Me dê uma esmolinha
Rebeca disse: Tem não
Disse ele: Me dê então
Um punhado de farinha

Rebeca disse: Amigo
Desculpe a franqueza minha
Mas aqui eu não tô tendo
Nem um tico de farinha
O mendigo disse assim
Menina me dê pra mim
Pelo menos um pão murcho
Rebeca disse: Meu irmão
Aqui eu não tenho pão
Nem pra botar no meu bucho

Disse o mendigo: Minha filha
Tô com uma fome tirana
Me dê pra eu comer agora
Uma uva ou uma banana
Rebeca disse: Amigo
Eu francamente lhe digo
Sem ódio e sem rancor
Está fazendo uma semana
Que de uva e de banana
Eu não vejo nem a cor

Disse o mendigo: Garota
Não lanchei até agora
Me dê só um cafezinho
Pra eu beber e ir embora
Rebeca disse zangada
De café não tenho nada
Desculpe amigo meu
Lhe digo sem acanhes
Aqui está fazendo um mês
Que a chaleira ferveu

Disse o mendigo: Me dê
Punhadinho de feijão
Ou de arroz pra eu matar
Essa fome ruim do cão
Rebeca disse: Não tem
Nem o feijão nem também
Tem o arroz camarada
Está fazendo um tempão
Que as panelas em meu fogão
Permanece emborcada

E por fim Rebeca disse
Por favor, não peça mais
Por que eu não tenho nada
Nada, nada meu rapaz
Quando ela isso falou
O mendigo escutou
E pra ela respondeu
Então pegue uma sacola
E vamos pedir esmola
Tu está pior do que eu

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