
Meu Aba Larga
Pepeu Gonçalves
Todo gaúcho campeiro tem como extensão do corpo
Uma faca e um sombreiro (tira- teima e chapéu torto)
Se hay coisa que me faz falta, para acomodar as crinas
É um serrano” copa alta aba quebrada pra cima
O chapéu é a identidade, e nos diz quem é o homem
Estampa de liberdade, vale mais que um sobrenome
Nesta existência bendita só retiro o meu chapéu
Pr’alguma prenda bonita e pro patrão lá do céu
Se trago o chapéu tapeado
De beijá santo em parede
Vai ter festa no povoado
Onde eu danço e mato a sede
Mas quando minh’aba eu puxo
I’ escondo os olhos vermelhos
Não mexam co’este gaúcho
Pois pode cantar meu relho
Já tive um chapéu de palha nos meus tempos de biriba
Levando tropas e tralhas, campo a fora e serra arriba
Na vida dei muito murro e andejei pra todo lado
C’um chapéu pança-de-burro e um chiripá de riscado
Meu aba-larga fraterno foi meu rancho e proteção
Nas chuvas frias de inverno ou mormaços de verão
Parceiraço das lonjuras, sabedor dos meus segredos
Quando eu partir pras alturas tu vai junto entre os meus dedos



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